sábado, 9 de janeiro de 2010

Com veneno e querosene.


Uma noite de comemoração. Ao menos deveria ser. Deveria? Talvez não. Apenas mais uma noite, dentre tantas outras, sem nenhum diferencial. Nada especial. Apenas mais uma noite. Não será necessário o brinde, deixe que eu beba sozinho. Uma taça do meu sangue, o qual deveria deliciar os teus lábios, e não os meus. Deixe que eu beba sozinho. Brindarei com a morte, por minha alma perdida, por minha inocência roubada. Brindarei com o Diabo, pelos desejos escondidos, pelas noites de insônia, pelos pensamentos macabros. Brindarei sozinho. Por ti, por mim. Por nós.

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